sábado, 8 de agosto de 2015

Camisetas com poemas de Ivo Pereira por encomenda. Reserve a sua.


domingo, 10 de maio de 2015

Queridos amigos reunidos no lançamento de meus livros!









sexta-feira, 24 de abril de 2015

Meus livros cartoneros!








terça-feira, 21 de abril de 2015

Música e poesia...


A mão
que toca um violão
afaga o coração.

A mão 
que escreve
um livro
amansa a alma.


Ivo Pereira



domingo, 12 de abril de 2015

Lançamento de meu livro de poemas Rabiscos marginais

Rabiscos marginais foi meu primeiro livro escrito, de 1974 a 1984 em Ituiutaba/MG. São pequenos poemas, retratos de um tempo, crônicas do cotidiano, escritos na juventude, alguns publicados em revistas e jornais naquela época. 
O título remete a esse tempo: "rabiscos", por ser os primeiros poemas de um jovem poeta, "marginais", pelo inspirador Movimento Literário dos Poetas Marginais, tão propagado pelo guru Nícolas Beher, entre outros.

Serviço:
Lançamento
Data:09/05/2015 (sábado)
Horário: 10 às 13h
Local: Biblioteca Infantil e Juvenil de Belo Horizonte
Rua Carangola, 288, térreo, Belo Horizonte/MG

Livro: Rabiscos marginais
Autor: Ivo Pereira
Editora: Costelas Felinas (SP) 
Preço: 20,00 (60 págs).

Livro artesanal, costurado, impresso em papel reciclado pela Editora Costelas Felinas (SP) de Cláudia Brino e Vieira Vivo.



“O sono da pedra” meu primeiro livro cartonero

"Remexendo os cascalhos da imaginação e revisitando os retalhos das influências vislumbrei as pedras cortantes da poesia Cabralina e no descuido de explorar o mundo tropecei na saxífraga poesia das imagens e sob minhas abismadas retinas fatigadas tropecei na palavra petrificada de um velho poeta, então percebi os sinais e acordei a poesia escondida no sono da pedra: Minas, verde, lágrimas, pedra, poesia."

Um longo poema, escrito de 1985 a 1988 em Diamantina/MG. Publicado agora pela Editora Comissão Cartonera de Recife/PE no formato de livro cartonero.









sábado, 28 de março de 2015

A mão e a poesia

Ivo Pereira


Para Diginane



A mão que afaga
um livro
amacia o coração.
A mão que amacia
o coração
amansa a alma.
A mão que absorve a arte
abraça o mundo.
A mão
que molda o mundo

recria o universo.



                                                              Foto: Paulo verner

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Depoimentos sobre o livro Dreamantina de Ivo Pereira



“O Dreamantina fez-me reviver tudo, todo encantamento. E como deve ter sido prazeroso também escrever e descrever o seu amor pela cidade. Gostei muito do seu livro, é um poema épico, um canto apaixonado por uma cidade apaixonante, uma declaração poética que vai de encontro ao belo.”


Cláudio Bento – Poeta, Escritor, Compositor, Oficineiro. – Jequitinhonha/MG


“A sensibilidade, o lirismo e poética do livro são impressionantes. Ler o livro é fazer uma viagem, é ser transportado para uma Diamantina que vai além da cidade que conheço, que por si só já é um espetáculo, mas que se transforma num lugar mágico, que eu precisaria viver pelo menos mais cinco anos para sentir o que você descreve ou expressa com tanto emoção... as relações que estabelece com diversos lugares, que de certa forma já são definitivos em nosso imaginário, é com grande perspicácia, muito bom.”


Eduardo Henrique M. Lima. Professor, Músico. Divinópolis/MG



“Não consegui a calma necessária para ler seu livro; mesmo repetindo a leitura de vários poemas, páginas, estrofes, enfim, mesmo me detendo e usufruindo cada página, o livro já foi todo devorado.

Algumas observações:

Você gosta de brincar com as palavras, mostra uma familiaridade que o leva a boas misturas. Você gosta delas, porém com tanta intimidade e familiaridade, que nem mantém aquela distância respeitosa de antigamente, entre o léxico e nós.
Você tem um olhar especial para as coisas e os lugares, mas não teria escrito esse livro em nenhuma outra cidade além de Diamantina.

Não conheço sua história, mas creio que aquele menino tímido e curioso, que desejava romper seus limites e conhecer o mundo, vive forte e inteiro, dentro de você.

Gostei de suas referências a outras pessoas de Diamantina, como Helena Morley, João Fernandes, Chica da Silva, Padre Rolim, e outros contemporâneos.
Além do mais, você tem um senso de humor bem peculiar.”

Edy Faria. Professora. Belo Horizonte/MG


“Só pessoas com a alma repleta de paixão conseguem deixar fluir com tamanha naturalidade - e abençoadamente - tanta sensibilidade! Se Diamantina ainda não lhe agradeceu (por tudo que você fez por aqui), agradeço-lhe pelo menos por nossa amizade fraterna, forjada no tempo, nas batalhas que travamos lado a lado... e pela poesia que tem nos alimentado faz tempo. Que Deus lhe empreste olhos ainda mais perspicazes e bondosos... porque é preciso que a gente continue sonhando!



Hugo Leonardo Miranda Coelho. Poeta e médico. Diamantina/MG

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Vem aí, em maio, mais um livro de poemas de Ivo Pereira:

Rabiscos marginais

Rabiscos marginais foi meu primeiro livro escrito, de 1974 a 1984 em Ituiutaba/MG no auge da repressão. São pequenos poemas, retratos de um tempo, crônicas do cotidiano, escritos na juventude, alguns publicados em revistas e jornais naquela época. 

O título 
remete a esse tempo: "rabiscos", por ser os primeiros poemas de um jovem poeta, "marginais", pelo inspirador Movimento Literário dos Poetas Marginais, tão propagado pelo guru Nícolas Beher, entre outros.

Aguarde e reserve o seu exemplar!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Noturno




É noite simplesmente:
Um carvão rabisca o ar.
E amarga à chance
De ver a lua cheia
Sugar a essência
De um poeta admirado
Pela musa negra.
O ser abismado
Ser noturno
Come com os olhos
De um sonhador
A negritude da poesia.
Se o poeta é parte
Integral do todo
Partícula de uma estrela
O que pisca no infinito
É a alma de um poeta
Que virou luz.


Ivo Pereira
Do livro rabiscos marginais (1974/1984, Ituiutaba/MG), no prelo.



Nova estação




Chove, chove e chove
Desesperadamente.
É o sinal do novo tempo.
Num dia frio de março
O outono já secou
As flores da alma.
Um silêncio absurdo
Envolve a solidão.
Deus risca seu fósforo
E muda os móveis de lugar.
A goteira pinga suavemente
Sobre a lata velha no quintal.
Chuva quando cai no telhado
Dá um sono tão bom...!
Faz pobre dormir

E sonhar com a vida.


Ivo Pereira 
Do livro rabiscos marginais (1974/1984, Ituiutaba/MG), no prelo.
O livro dreamantina por aí...  Projeto Biblioteca de Rua, Ituiutaba - MG